segunda-feira, 4 de julho de 2011

Documentário refaz o percurso da cachaça pelo interior do Brasil

                                 Cena de Estrada Real da Cachaça - Pedro urano

Vencedor dos prêmios de melhor documentário dos Festivais do Rio e de Mar del Plata em 2008, o longa-metragem Estrada Real da Cachaça, de Pedro Urano, estava condenado a ser lembrado pelos poucos felizes que o assistiram durante estas sessões. Ou, na melhor das hipóteses, a ser visto em exibições igualmente restritas nos canais de TV a cabo. O que seria uma grande injustiça para um dos melhores filmes brasileiros do gênero realizados na primeira década do século.

Graças ao projeto da distribuidora Vitrine, que vem apostando no cinema brasileiro independente na forma e no conteúdo, Estrada Real da Cachaça está em exibição em salas de cinema de quatro capitais brasileiras. Na próxima sexta-feira, o filme aporta no Recife, no Cinema da Fundação, que faz hoje, às 20h, uma pré-estreia com a presença do diretor Pedro Urano.

A partir do mapeamento da famosa estrada que liga Minas Gerais ao Rio de Janeiro, que remonta à colonização do Brasil, o espectador é confrontado com uma história riquíssima, de um Brasil profundo. A cachaça, claro, é o fio condutor do documentário, com sua trajetória começando em Januária, no sertão mineiro, até chegar à Paraty, na mata atlântica carioca. “Eu sou carioca, mas tenho uma relação muito antiga com Minas porque minha mãe nasceu lá. Conheci a cultura da cachaça, tanto no ato de beber quanto no seu fazer, quando estava filmando Diário do sertão, de Laura Erber”, conta.
Fonte: Jornal do Comércio - on-line

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